sexta-feira, 21 de outubro de 2011

JUÍZES, BANDIDOS E UM CERTO PARAÍSO TROPICAL.




Até que ponto as liberdades e garantias individuais podem superar a defesa de toda uma sociedade e o bem estar de milhões?

Até que ponto a privacidade de uma pessoa e o seu direito de cometer crimes, pode suplantar o dever do Estado de impedi-la e proteger os cidadãos de bem dela?

Até que ponto juízes podem tomar decisões que vão contra o bom senso e contra os valores de uma sociedade sem serem questionados?

Os Estados Unidos, a maior nação do planeta que se apregoa como a perpétua defensora da democracia e das liberdades individuais; não pensou duas vezes ao ser ameaçada por terroristas e “mandou às favas” as liberdades individuais em nome da defesa de seu modo de vida e de seu povo.

A Itália, uma nação tão tradicionalmente humanista e bem humorada quanto a nossa, não pensou um segundo a mais sequer do que o necessário; ao devassar as vidas de autoridades de todos os poderes da república. Com isso, desbaratou e humilhou as quadrilhas mafiosas que tinham juízes, políticos e funcionários públicos de diversos escalões em seus bolsos e a seu serviço.

Após a vitória final na Segunda Guerra Mundial, juízes nazistas foram julgados em Nuremberg e enforcados por terem ajudado a matar milhões, omitindo-se diante de leis abomináveis e humanitariamente ilegais.

Você, leitor, pode estar perguntado: “Para que tudo isso?”

A resposta é uma só: O Brasil prepara-se para fincar posição como uma nação que vê o crime como algo normal e que deve ser defendido. E, vou mais longe, uma nação de deve criar os maiores entraves possíveis para dificultar o trabalho de apuração, investigação, prisão e condenação de criminosos. Claro que, notadamente, os de colarinho branco e que moram em grandes mansões ou apartamentos em endereços vistosos.


Em uma decisão esdrúxula e que beira a irresponsabilidade, o STJ (6ª turma) anulou o julgamento e a condenação de dois criminosos, Rozenblum Trosman e Rolando Rozenblum Elpern, condenados por sonegação fiscal e contrabando. Crimes que geraram milhões de prejuízos a nação. Os “pobres injustiçados” estão foragidos da justiça desde que foram soltos para “aguardar em liberdade” o julgamento.

Ao decidirem, os ministros criaram um precedente que pode invalidar TODAS as investigações já realizadas e vitoriosas da Polícia Federal. Tudo porque, as provas foram obtidas com escutas telefônicas AUTORIZADAS pela justiça. Mas, como as investigações demoraram dois anos para serem concluídas; os juízes alegaram que era um absurdo imperdoável investigar-se uma pessoa por tanto tempo. As pérolas proferidas foram inacreditáveis:

O Ministro Paulo Gallotti disse: “Não podemos compactuar com a quebra de um valor constitucional. Dois anos é devassar a vida desta pessoa de uma maneira indescritível. Esta pessoa passa a ser um nada.”

Outra Ministra, Maria Thereza de Assis Moura, acha que limitar as escutas dará “segurança” ao “Estado Democrático de Direito”.

A Desembargadora Jane Silva, vaticinou do alto de sua sapiência: “É uma devassa proposital à privacidade de alguém.” (Declarações dos juízes retiradas do Blog do Josias)



Por que nossos juízes vêem sempre os criminosos ricos como vítimas de arbitrariedades e violações de direitos?

Por que nossos juízes não conseguem entender que, a partir do cometimento de um crime pelo cidadão, o Estado tem o direito de usar todos os meios ao seu alcance para impedir novos crimes e para punir esse cidadão?

Por que nossos juízes não conseguem entender que criminosos devem ter apenas o direito a um tratamento justo e não violento do sistema? Mas que SÃO CRIMINOSOS e, por isso devem ser punidos de acordo com seus crimes. Sejam eles pobres, favelados e desdentados ou ricos mega-empresários. Se as escutas foram ATORIZADAS, elas devem ser levadas a cabo até que se prove o crime ou a inocência dos acusados.

Por que, os criminosos no Brasil são sempre tão bem tratados pela justiça e por juízes? Por que a condição financeira dos réus é sempre fator preponderante nas decisões que clamam pelas “liberdades individuais”.

Quer um exemplo bem recente? Os três rapazes condenados em São Paulo pelo assassinato cometido pelo Maníaco que foi preso e confessou os crimes. Eles relataram terem sido torturados para confessarem e tiveram seus exames médicos fraudados sem que nenhum juiz se dignasse a anular o processo devido a essas possíveis violações de seus direitos.

Quando a polícia “mete o pé na porta” numa favela e prende uma enorme quantidade de drogas e armas, nenhum juiz invalida a prisão pelo fato da polícia não ter mandado de busca e nem causa provável para invadir a residência.

No caso Pimenta Neves, apesar de ser réu confesso e ter agido com crueldade, o criminoso ganhou um prêmio em forma de redução de pena e passou apenas sete meses preso. Outro cidadão que cometeu crime semelhante e é primário sem antecedentes criminais; amarga na cadeia há anos.

Terá mesmo sido mera coincidência que todas as “valorizações dos direito individuais” tenham ganhado um impulso tão grande, no judiciário de nosso país, só após a prisão de Daniel Dantas? Terá sido mera coincidência que justamente o Ministro Gilmar Mendes é que tenha sido vítima de escutas telefônicas clandestinas quando sua imagem estava “em cheque” por suposto favorecimento ao banqueiro? Terá mesmo sido mera coincidência que o delegado Protógenes, que desbaratou e expôs a quadrilha comandada por Dantas, seja hoje um dos “investigados” e que a quadrilha de Daniel Dantas tenha caído num milagroso “esquecimento” da mídia e da maioria da população?

Em minha curta e humilde experiência aprendi uma coisa: Coincidências não existem.

Pense nisso.

Fonte Aqui

Veja isso

A CORRUPÇÃO NO BRASIL

Faltam defensores públicos

A REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO, OS IMBECIS E O QUE ELES QUEREM




Brasil e a Educação

Quer continuar, clique aqui

EDUCAÇÃO, CORRUPÇÃO E O SEGREDO DO SUCESSO.

escola pública no brasil

Depois de “os livro”, “a gente fomos” e “dez menos quatro é igual a sete”; a revolução educacional do governo continua a todo vapor criando os brasileiros que tocarão o “futuro brilhante” de nossa nação.

Uma prova aplicada pelo pessoal do “Todos Pela Educação” revelou o que todo mundo está “careca” de saber e só o governo finge desconhecer: Nossas crianças estão entregues à própria sorte e são formadas em centros de emburrecimento; verdadeiras fábricas de analfabetos e sequer conseguem fazer operações matemáticas básicas.

A “Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização” é um exame criado para medir a qualidade da alfabetização e a acuidade em matemática dos estudantes que completam o chamado “Terceiro Ciclo” (3º Ano do Fundamental, antigo Primário).

As crianças são avaliadas em sua desenvoltura para ler pequenos textos (dez linhas); escrever redações (também de dez linhas); estruturar e compreender ideias; identificar personagens; entender e reproduzir uma estrutura de texto (começo, meio e fim); assim como a realização de operações matemáticas simples (soma e subtração) com um ou dois algarismos.

Os resultados foram simplesmente dantescos e mostram um Raios-X pavoroso do futuro de nossos cidadãos que, a continuarem sua carreira estudantil nesses moldes, serão incapazes de levar uma vida profissional plena de oportunidades e estarão destinados ao subemprego e a dependência eterna de programas sociais (afinal é isso o que “eles” querem).

Apenas alunos das escolas particulares conseguiram se salvar atingindo e ultrapassando as médias pedidas pela avaliação. Já nas escolas públicas, em especial em matemática, apenas 32,6% dos alunos avaliados conseguiram atingir o mínimo esperado (74,3% nas particulares).

Em português, cuja avaliação foi dividida entre leitura e escrita, só 48,6% dos alunos de escolas públicas conseguiram atingir as notas mínimas na parte de leitura (contra 79% das particulares). Em relação à escrita, dos alunos das escolas públicas somente 49,3% obtiveram a pontuação mínima contra 82,4% das particulares.

a farsa da educação no brasil

As avaliações foram aplicadas em todas as capitais do país e revelam que essas diferenças apenas tendem a se ampliarem ao longo da vida acadêmica do estudante. A conclusão do levantamento é de que uma urgente e imediata mudança na forma como nossas crianças são ensinadas se faz necessária e é preciso corrigir os rumos da educação, o mais rápido possível, sob pena de um futuro de impossibilidades tanto para nossos jovens quanto para o país, que não poderá crescer sem mão-de-obra capaz de assumir os postos de trabalho criados.

O mais dramático é que os alunos formados pelas escolas públicas (a continuar o mesmo ritmo) não estarão apenas fora do mercado de trabalho de alta complexidade e capacitação; mesmo as profissões que não exijam grande conhecimento técnico ou complexidade estarão fora do alcance de uma legião de jovens e adultos incapazes de compreender textos de dez linhas e realizar operações matemáticas básicas como soma e subtração. Seremos uma nação de descerebrados.

Na verdade, esse fenômeno já é visto hoje. Muitas capitais e cidades do interior vivem situação de pleno emprego e, mesmo assim, ainda há um grande número de desempregados. Tal fato se deve a incapacidade dessa mão-de-obra de qualificar-se justamente devido ao seu déficit de aprendizado.

Exigir maior participação das famílias; maior comprometimento e qualificação dos professores; melhor qualidade dos equipamentos escolares e livros; melhores salários e condições de trabalho para diretores, mestres e funcionários; um currículo escolar mais moderno e eficiente; menos doutrinação política e mais preparação para a realidade do mundo competitivo em que vivemos e uma reformulação geral, nos conceitos educacionais que aplicamos até agora, são as formas de libertar nossas crianças das garras do obscurantismo, da apatia intelectual e do ostracismo econômico que advém da miséria e da incapacidade de superá-la por seus próprios méritos.

Manter nossas futuras gerações em condições de déficit intelectual tão acentuado seja o segredo do sucesso de um governo podre (aqui me refiro não só a “Era PT”, mas a qualquer governo que assim atue), corrupto e que se preocupa apenas em jogar esmolas ao povo que carece de formas verdadeiras de melhorar de vida.

Afinal de contas; se tivéssemos cidadãos plenamente capazes de exercer a sua cidadania e formados intelectualmente por escolas de ponta, certamente seria muito difícil algumas personalidades de hoje serem aplaudidas nas praças e nos comícios. Muito mais provável seria que estivessem jantando uma bela “quentinha” (“marmitex”) na cadeia mais próxima.

Pense nisso.

FONTE Aqui

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SEAD

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SEAD

As informações relativas à Transposição dos servidores continuarão a ser feitas através do fone:            0800-6440837 begin_of_the_skype_highlighting            0800-6440837      end_of_the_skype_highlighting      , ou ainda no Balcão de Informações da Transposição, na sede da Sead.

A Secretaria de Estado da Administração (SEAD) informa aos servidores estaduais e demais interessados que em virtude de problemas técnicos e operacionais no servidor que hospeda o Portal dos Servidores, o acesso ao endereço eletrônico www.portaldoservidor.ro.gov.br estará temporariamente fora do ar. 
As informações relativas à Transposição dos servidores continuarão a ser feitas através do fone: 0800-6440837, ou ainda no Balcão de Informações da Transposição, na sede da Sead, até que as questões técnicas sejam sanadas em data oportuna.

fonte SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO (SEAD)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ali-Babáh e os 40 Ladrões


A versão mais moderna deste conto infantil ou infanto-juvenil foi elaborada pelo nosso senador em Rondonia lá em Brasilia. Desta vez mais complexa e melhor elaborada.

Vejaa versão de Brasilia aqui ...

E a versão de Rondônia aqui

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A linguagem dos internautas


Essa linguagem motiva discussões entre professores e estudiosos da língua

Com o advento da tecnologia, tornou-se muito usual as abreviaturas no que se refere à linguagem dos internautas. Tal prática não é bem aceita por estudiosos da língua, nem tão pouco pela maioria de educadores, pois quando se trata da linguagem formal, a mesma interfere na qualidade da escrita.

Mas você sabia que essa prática remonta tempos antigos?

Desde os primeiros séculos da história do Brasil havia a abreviatura de documentos, e dentre os fatores que contribuíam para esta ocorrência estavam: a falta de recursos em adquirir materiais, como tintas, papéis e plumas, em razão da distância entre Portugal e a colônia, e a ausência de um sistema ortográfico oficial para a língua portuguesa.

Com isso, a melhor opção era abreviar as palavras, em virtude da praticidade do ato frente à escrita de textos produzidos à mão.

Mesmo quando surgiram os primeiros documentos impressos, ainda no século XVII, com a chegada da família real portuguesa, as abreviaturas não deixaram de existir em razão dos altos preços dos materiais utilizados na impressão.

Isto dificulta o trabalho de pesquisadores em decifrar manuscritos antigos.

Para que possamos compreender melhor, um exemplo destas dificuldades é a letra ”P”, que quando grafada isoladamente possui até 50 significados identificados, desde as unidades de medidas, como“pé” e “polegada”, até os nomes próprios, como “Paulo” e “Pedro”.

Vejamos agora outros exemplos das abreviaturas coloniais:

X- Essa letra, na sua forma maiúscula, era empregada para designar “Cristo”.

7.bro e 8.bro - Essas abreviaturas serviam para grafar os nomes dos meses de setembro e outubro, muito semelhante ao modelo atual encontrado nas salas de bate -papo.

Vm - Hoje é muito comum colocar “vc” para abreviar você, e naqueles tempos era para designar “vossa mercê”.

Onra e Sõra - Abreviaturas de senhora.

Hoje, a constante repetição de termos em correspondências oficiais e empresariais é muito usual, como é o caso de Cia., Ltda.(abreviação de Companhia Limitada).

Em virtude disso, já existem órgãos responsáveis por padronizar as normas de abreviação para os textos oficiais, que é a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas).

Como já foi mencionado anteriormente, o assunto gera polêmica entre muitas pessoas, entretanto, um estudo realizado pela pesquisadora Carla Jeanny Fusca, da Universidade Estadual Paulista, mostrou que o hábito de os internautas utilizarem uma linguagem reduzida para se comunicarem em tempo real não afeta o desempenho linguístico quando se trata de textos escritos, os mesmos apenas fazem a distinção entre a “situação contextual” em que estão inseridos, levando em consideração o perfil dos interlocutores envolvidos.

Não só na Internet se dá essa prática, mas também no uso de celulares no que se restringe ao envio de mensagens como torpedos e SMS, em que a abreviatura significa economia linguística e também financeira.

Diante disso, resta-nos concluir que em comparação com os tempos coloniais, apenas houve um método mais moderno de implementação, mas a técnica continua a mesma.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Fonte aqui

Gramática - Brasil Escola

ENEM



Provas, gabarito, exercícios respondidos e comentados pelo número das questões. veja aqui (. Aproveite a oportunidade para estudar um pouquinho, ver alguma coisa diferente, compare, discuta e converse com seus amigos, acesse na escola, em casa, na LAN.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Campanha

BOPE: R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;
Bombeiros: R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professores: R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médicos: R$ 1.260,00 para manter a vida;
E um deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para ferrar a vida do Brasileiro!
(Encaminhe, faça parte da campanha dos Bombeiros)

Isso é lá no Rio de Janeiro.

Mas aqui, bem...
As campanhas também deveriam
contar com o apoio de todos.

68 MIL REAIS POR MÊS

Quer ganhar um salário destes

V I C I A D O S







Viciados em computador
não morrem,
ficam

off line...

VÍRGULA ?


Sobre a Vírgula


Muito bonita a campanha dos 100 anos da ABI

(Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma
vírgula da sua informação.


Detalhes Adicionais:
COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:


SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...


* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Material mais forte do planeta


A comunidade científica vem enaltecendo o grafeno como algum tipo de material milagroso há anos, chegando ao ponto de afirma que o mesmo poderia eventualmente, substituir o silício. Bem, o grafeno pode agora adicionar uma outra estatística ao seu currículo impressionante, agora que os pesquisadores o confirmaram como o material mais forte já testado pelo homem.

Dois professores de engenharia da Universidade de Columbia testaram a força do grafeno em um nível atômico, recuando um exemplo perfeito do material com uma sonda afiada feita de diamante. Os resultados confirmam o que muitos suspeitavam o tempo todo e que irá percorrer um longo caminho para fortalecer a teoria de que o grafeno seria capaz de lidar com o calor produzido em processadores ultra rápidos do futuro. O grafeno foi descoberto em 2005 e pode ser um material promissor que pode ser revolucionário ao ser utilizado em diversas aplicações como você pode ver neste video a seguir:


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Melhores redações

Leia, divirta-se, compare, analise e faça também sua redação.
Esteja entre os melhores. Veja muitos exemplos de redações.

Canibalismo cultural no Brasíndio

Na manhã chuvosa em que o português aqui chegou e vestiu o índio, lançou sobre este a sina de um continente inteiro: mortes, doenças e destruição. Em poucos séculos, passou-se do escambo ao escândalo nas páginas de jornais mundiais, nos quais, hoje, o índio figura como selvagem descontestualizado. Tornou-se estrangeiro em sua própria terra.

Durante a tarde, os europeus fizeram questão de adoçar a boca guarani com açúcar e presenteá-lo com espelhos, mas não demorou para que a situação ficasse clara. Os que sorriam frente ao reflexo viveram para levá-los até o ouro e os que desconfiaram morreram de imediato. Em 2008 a situação não é diferente. Quem se curva ao branco, vira as costas para tradições e recusa o sangue vermelho alcança o lugar ao sol na civilização que julgamos ideal por estar inserida no mundo capitalista-tecnológico e rolo compressor dos oprimidos.

Porém, existem os remanescentes que insistem em lutar por seus direitos mesmo que para isso espanquem engenheiros ou matem garimpeiros. Querem apenas uma parte do imenso território grilado pelos parentes de Martim. Logo, não cabe à sociedade dita “civilizada” optar pelo futuro dos índios no Brasil. Na verdade, esses já fizeram essa opção uma vez que enquanto uns sonham a preservação de um idioma e costumes genuínos, outros possuem casas na cidade, dirigem carros potentes e administram muito bem as madeireiras e garimpos ilegais da família.

Consequentemente, para resolver questões como os conflitos nas Reservas Raposa Serra do Sol e Ianomâmi serão necessárias forças e medidas mais pontuais e enérgicas por parte do governo, pois, há muito, Potis, juntamente com rizicultores, matam Peris pela posse da
terra. De fato, o índio legítimo é espécie em extinção. Que pena! Fosse uma manhã de sol o índio teria despido o branco.

Nathalia Hatsue Oushiro
Criar Ribeirão Preto

Fonte aqui

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Redes sociais e 'twitteratura' aproximam o aluno do professor

Com informações rápidas em 140 caracteres e com uma infinidade de imagens, vídeos e links online, o maior desafio dos educadores atualmente é criar mecanismos que prendam a atenção dos alunos nos conteúdos escolares. Alguns professores perceberam que a solução para conquistar os estudantes é levar a sala de aula para o principal meio de socialização dos jovens: as redes sociais. (... )

Para especialista, usos das redes sociais ainda é "tímido"
Valente, pesquisador de informática aplicada à educação, explica que ações como do Espírito Santo, infelizmente, são fatos isolados no Brasil. Segundo ele, o que se vê são tentativas frustradas e que, em grande parte, acontecem por falta de preparação dos educadores. "Em geral, o uso ainda é tímido. Normalmente, a única coisa que se vê são professores que criam blogs para complementar um assunto que não foi possível terminar em aula. Mas isso não cria nenhum tipo de interação, participação e interesse por parte dos alunos", opina (...)