Blog da Escola
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
JUÍZES, BANDIDOS E UM CERTO PARAÍSO TROPICAL.
Até que ponto as liberdades e garantias individuais podem superar a defesa de toda uma sociedade e o bem estar de milhões?
Até que ponto a privacidade de uma pessoa e o seu direito de cometer crimes, pode suplantar o dever do Estado de impedi-la e proteger os cidadãos de bem dela?
Até que ponto juízes podem tomar decisões que vão contra o bom senso e contra os valores de uma sociedade sem serem questionados?
Os Estados Unidos, a maior nação do planeta que se apregoa como a perpétua defensora da democracia e das liberdades individuais; não pensou duas vezes ao ser ameaçada por terroristas e “mandou às favas” as liberdades individuais em nome da defesa de seu modo de vida e de seu povo.
A Itália, uma nação tão tradicionalmente humanista e bem humorada quanto a nossa, não pensou um segundo a mais sequer do que o necessário; ao devassar as vidas de autoridades de todos os poderes da república. Com isso, desbaratou e humilhou as quadrilhas mafiosas que tinham juízes, políticos e funcionários públicos de diversos escalões em seus bolsos e a seu serviço.
Após a vitória final na Segunda Guerra Mundial, juízes nazistas foram julgados em Nuremberg e enforcados por terem ajudado a matar milhões, omitindo-se diante de leis abomináveis e humanitariamente ilegais.
Você, leitor, pode estar perguntado: “Para que tudo isso?”
A resposta é uma só: O Brasil prepara-se para fincar posição como uma nação que vê o crime como algo normal e que deve ser defendido. E, vou mais longe, uma nação de deve criar os maiores entraves possíveis para dificultar o trabalho de apuração, investigação, prisão e condenação de criminosos. Claro que, notadamente, os de colarinho branco e que moram em grandes mansões ou apartamentos em endereços vistosos.
Em uma decisão esdrúxula e que beira a irresponsabilidade, o STJ (6ª turma) anulou o julgamento e a condenação de dois criminosos, Rozenblum Trosman e Rolando Rozenblum Elpern, condenados por sonegação fiscal e contrabando. Crimes que geraram milhões de prejuízos a nação. Os “pobres injustiçados” estão foragidos da justiça desde que foram soltos para “aguardar em liberdade” o julgamento.
Ao decidirem, os ministros criaram um precedente que pode invalidar TODAS as investigações já realizadas e vitoriosas da Polícia Federal. Tudo porque, as provas foram obtidas com escutas telefônicas AUTORIZADAS pela justiça. Mas, como as investigações demoraram dois anos para serem concluídas; os juízes alegaram que era um absurdo imperdoável investigar-se uma pessoa por tanto tempo. As pérolas proferidas foram inacreditáveis:
O Ministro Paulo Gallotti disse: “Não podemos compactuar com a quebra de um valor constitucional. Dois anos é devassar a vida desta pessoa de uma maneira indescritível. Esta pessoa passa a ser um nada.”
Outra Ministra, Maria Thereza de Assis Moura, acha que limitar as escutas dará “segurança” ao “Estado Democrático de Direito”.
A Desembargadora Jane Silva, vaticinou do alto de sua sapiência: “É uma devassa proposital à privacidade de alguém.” (Declarações dos juízes retiradas do Blog do Josias)
Por que nossos juízes não conseguem entender que, a partir do cometimento de um crime pelo cidadão, o Estado tem o direito de usar todos os meios ao seu alcance para impedir novos crimes e para punir esse cidadão?
Por que nossos juízes não conseguem entender que criminosos devem ter apenas o direito a um tratamento justo e não violento do sistema? Mas que SÃO CRIMINOSOS e, por isso devem ser punidos de acordo com seus crimes. Sejam eles pobres, favelados e desdentados ou ricos mega-empresários. Se as escutas foram ATORIZADAS, elas devem ser levadas a cabo até que se prove o crime ou a inocência dos acusados.
Por que, os criminosos no Brasil são sempre tão bem tratados pela justiça e por juízes? Por que a condição financeira dos réus é sempre fator preponderante nas decisões que clamam pelas “liberdades individuais”.
Quer um exemplo bem recente? Os três rapazes condenados em São Paulo pelo assassinato cometido pelo Maníaco que foi preso e confessou os crimes. Eles relataram terem sido torturados para confessarem e tiveram seus exames médicos fraudados sem que nenhum juiz se dignasse a anular o processo devido a essas possíveis violações de seus direitos.
Quando a polícia “mete o pé na porta” numa favela e prende uma enorme quantidade de drogas e armas, nenhum juiz invalida a prisão pelo fato da polícia não ter mandado de busca e nem causa provável para invadir a residência.
No caso Pimenta Neves, apesar de ser réu confesso e ter agido com crueldade, o criminoso ganhou um prêmio em forma de redução de pena e passou apenas sete meses preso. Outro cidadão que cometeu crime semelhante e é primário sem antecedentes criminais; amarga na cadeia há anos.
Terá mesmo sido mera coincidência que todas as “valorizações dos direito individuais” tenham ganhado um impulso tão grande, no judiciário de nosso país, só após a prisão de Daniel Dantas? Terá sido mera coincidência que justamente o Ministro Gilmar Mendes é que tenha sido vítima de escutas telefônicas clandestinas quando sua imagem estava “em cheque” por suposto favorecimento ao banqueiro? Terá mesmo sido mera coincidência que o delegado Protógenes, que desbaratou e expôs a quadrilha comandada por Dantas, seja hoje um dos “investigados” e que a quadrilha de Daniel Dantas tenha caído num milagroso “esquecimento” da mídia e da maioria da população?
Em minha curta e humilde experiência aprendi uma coisa: Coincidências não existem.
Pense nisso.
Fonte Aqui
EDUCAÇÃO, CORRUPÇÃO E O SEGREDO DO SUCESSO.
Depois de “os livro”, “a gente fomos” e “dez menos quatro é igual a sete”; a revolução educacional do governo continua a todo vapor criando os brasileiros que tocarão o “futuro brilhante” de nossa nação.
Uma prova aplicada pelo pessoal do “Todos Pela Educação” revelou o que todo mundo está “careca” de saber e só o governo finge desconhecer: Nossas crianças estão entregues à própria sorte e são formadas em centros de emburrecimento; verdadeiras fábricas de analfabetos e sequer conseguem fazer operações matemáticas básicas.
A “Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização” é um exame criado para medir a qualidade da alfabetização e a acuidade em matemática dos estudantes que completam o chamado “Terceiro Ciclo” (3º Ano do Fundamental, antigo Primário).
As crianças são avaliadas em sua desenvoltura para ler pequenos textos (dez linhas); escrever redações (também de dez linhas); estruturar e compreender ideias; identificar personagens; entender e reproduzir uma estrutura de texto (começo, meio e fim); assim como a realização de operações matemáticas simples (soma e subtração) com um ou dois algarismos.
Os resultados foram simplesmente dantescos e mostram um Raios-X pavoroso do futuro de nossos cidadãos que, a continuarem sua carreira estudantil nesses moldes, serão incapazes de levar uma vida profissional plena de oportunidades e estarão destinados ao subemprego e a dependência eterna de programas sociais (afinal é isso o que “eles” querem).
Apenas alunos das escolas particulares conseguiram se salvar atingindo e ultrapassando as médias pedidas pela avaliação. Já nas escolas públicas, em especial em matemática, apenas 32,6% dos alunos avaliados conseguiram atingir o mínimo esperado (74,3% nas particulares).
Em português, cuja avaliação foi dividida entre leitura e escrita, só 48,6% dos alunos de escolas públicas conseguiram atingir as notas mínimas na parte de leitura (contra 79% das particulares). Em relação à escrita, dos alunos das escolas públicas somente 49,3% obtiveram a pontuação mínima contra 82,4% das particulares.
As avaliações foram aplicadas em todas as capitais do país e revelam que essas diferenças apenas tendem a se ampliarem ao longo da vida acadêmica do estudante. A conclusão do levantamento é de que uma urgente e imediata mudança na forma como nossas crianças são ensinadas se faz necessária e é preciso corrigir os rumos da educação, o mais rápido possível, sob pena de um futuro de impossibilidades tanto para nossos jovens quanto para o país, que não poderá crescer sem mão-de-obra capaz de assumir os postos de trabalho criados.
O mais dramático é que os alunos formados pelas escolas públicas (a continuar o mesmo ritmo) não estarão apenas fora do mercado de trabalho de alta complexidade e capacitação; mesmo as profissões que não exijam grande conhecimento técnico ou complexidade estarão fora do alcance de uma legião de jovens e adultos incapazes de compreender textos de dez linhas e realizar operações matemáticas básicas como soma e subtração. Seremos uma nação de descerebrados.
Na verdade, esse fenômeno já é visto hoje. Muitas capitais e cidades do interior vivem situação de pleno emprego e, mesmo assim, ainda há um grande número de desempregados. Tal fato se deve a incapacidade dessa mão-de-obra de qualificar-se justamente devido ao seu déficit de aprendizado.
Exigir maior participação das famílias; maior comprometimento e qualificação dos professores; melhor qualidade dos equipamentos escolares e livros; melhores salários e condições de trabalho para diretores, mestres e funcionários; um currículo escolar mais moderno e eficiente; menos doutrinação política e mais preparação para a realidade do mundo competitivo em que vivemos e uma reformulação geral, nos conceitos educacionais que aplicamos até agora, são as formas de libertar nossas crianças das garras do obscurantismo, da apatia intelectual e do ostracismo econômico que advém da miséria e da incapacidade de superá-la por seus próprios méritos.
Manter nossas futuras gerações em condições de déficit intelectual tão acentuado seja o segredo do sucesso de um governo podre (aqui me refiro não só a “Era PT”, mas a qualquer governo que assim atue), corrupto e que se preocupa apenas em jogar esmolas ao povo que carece de formas verdadeiras de melhorar de vida.
Afinal de contas; se tivéssemos cidadãos plenamente capazes de exercer a sua cidadania e formados intelectualmente por escolas de ponta, certamente seria muito difícil algumas personalidades de hoje serem aplaudidas nas praças e nos comícios. Muito mais provável seria que estivessem jantando uma bela “quentinha” (“marmitex”) na cadeia mais próxima.
Pense nisso.
FONTE Aqui
terça-feira, 4 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SEAD
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SEAD
fonte SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO (SEAD)